quarta-feira, 29 de abril de 2009

Plásticos biodegradáveis será produzido no Brasil em larga escala

Lourenço Canuto - Agência Brasil
Uma empresa brasileira vai produzir anualmente 200 mil toneladas de matéria-prima para a produção de plásticos a partir da cana-de-açúcar, um material totalmente biodegradável que pode se decompor na natureza um ano depois de descartado. O plástico tradicional, que tem o petróleo como matéria-prima, leva mais de 200 anos para degradar-se completamente.

Plástico verde
Outras empresas também já usam tecnologias para produção de plástico biodegradável no país, mas essa experiência é a primeira a funcionar em larga escala. A iniciativa é da empresa petroquímica Braskem que lançou ontem (22) em Triunfo, no Rio Grande do Sul, a pedra fundamental do Projeto Verde da empresa, planta industrial da fábrica cujas obras vão gerar 1.500 empregos.
A unidade deverá estar concluída no final do próximo ano e consumirá investimentos de R$ 500 milhões. Segundo o responsável pela comercialização de polímeros verdes da Braskem, Luiz Nitschke, essa será a primeira operação em escala comercial no mundo da produção de polietileno verde a partir de matéria-prima 100% renovável.

Plástico alternativo
Nitschke informou que a produção será destinada ao mercado desse produto alternativo, que consome em todo o mundo 70 milhões de toneladas de polietileno por ano. O consumo de plásticos provenientes de todas as origens chega a 200 milhões de toneladas ao ano, de acordo com ele.
Inicialmente será usada cana proveniente de São Paulo, mas o projeto vai estimular também a exploração da cultura no estado. O zoneamento agrícola da cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul foi divulgado na semana passada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Polietileno biodegradável
O polietileno biodegradável vai ser produzido a partir de uma resina sintetizada do etanol e permitirá a fabricação de tanques de combustível para veículos, filmes para fraldas descartáveis, recipientes para iogurtes, leite, xampu, detergentes.
O polietileno é fornecido à indústria em forma de bolinhas que são então transformadas nas embalagens ou em peças para diversas finalidades, como para a indústria de brinquedos.Nitschke afirma que usar álcool para produzir polietileno não vai provocar impacto na produção de açúcar ou de combustível, tendo em vista a potencialidade do Brasil nessa área. O país, conforme destacou o executivo, produz 500 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano e praticamente metade vai para a industrialização do etanol e os 50% restantes para a produção do açúcar.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

plásticos


Química Salva

Dependendo das aplicações da ciência química pode ajudar muito o nosso planeta a se regenerar de modo que a degradação humana seja minimizada, exemplificando uma reação química que ajuda a combater o efeito estufa é a reação do CO2 com o CH4 na produção de combustiveis liquidos como a gasolina. Desta maneira cria um novo ciclo para o dióxido de carbono e para o metano da decomposição de substâncias orgânicas, evitando o aumento da concentração deste gás.